sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Paranormal


Paranormal é um termo empregado para descrever as proposições de uma grande variedade de fenômenos supostamente anômalos ou estranhos ao conhecimento científico, mesmo se essa percepção for devida à ignorância.
Diz-se que um evento ou percepção são paranormais quando envolvem forças ou agentes que estão além de explicações científicas, mas assim mesmo são misteriosamente vivenciados por aqueles que alegam possuir poderes psíquicos, como a percepção extrasensorial ou a psicocinese.
Muitos compreendem o termo paranormal como sinônimo de parapsicologia, que lida com fenômenos psíquicos como telepatia, ESP, e estudos do sobrenatural como fantasmas. No entanto, o termo mais amplo para paranormal inclui assuntos considerados como sendo externos ou fora do alcance da parapsicologia, incluindo UFOs, criptozoologia e muitos outros de cunho não-psíquico.
Existem pessoas que alegam possuir poderes paranormais, e acabam sendo excluídas do círculo social por serem consideradas estranhas. Para os defensores de teses paranormais, a capacidade de possuir os supostos poderes paranormais seria na verdade a possível manifestação de um dom e deve ser respeitada. Paralelamente aplica-se a palavra aos fenômenos pouco habituais, sejam físicos ou psíquicos.

Exorcista

Exorcista (do latim Exorcista: "o que expulsa espíritos maus", por sua vez do gregoExorkismos: "expulsão") é um membro das ordens menores da Igreja Católica a quem compete auxiliar o sacerdote na função de expulsar os demônios, por meio de orações instituídas pela Igreja. O exorcista também prepara as diferentes coisas necessárias para a bênção.

Origem

Nos primeiros séculos da igreja, os que eram ordenados exorcistas recebiam este poder de realizar exorcismos, sobre pessoas ou coisas, o que hoje é reservado apenas aos sacerdotes. Esta é terceira das antigas Ordens menores: (ostiárioleitor, exorcista e acólito). Com a instrução Ministeria quaedam, do Papa Paulo VI, publicada em 1972, essas ordens menores foram suprimidas, à excepção dos ministérios de leitor e de acólito, que se passaram a chamar, porém, ministérios laicais. No entanto, com a elevação do rito anterior à reforma do II Concílio do Vaticano pela Carta Apostólica Summorum Pontificum à categoria de rito romano extraordinário essa ordem menor passa, novamente, à sua antiga função.

Adaptações

Nos primeiros séculos da igreja, os que eram ordenados exorcistas recebiam este poder de realizar exorcismos, sobre pessoas ou coisas, o que hoje é reservado apenas aos sacerdotes. Esta é terceira das antigas Ordens menores: (ostiárioleitor, exorcista e acólito). Com a instrução Ministeria quaedam, do Papa Paulo VI, publicada em 1972, essas ordens menores foram suprimidas, à excepção dos ministérios de leitor e de acólito, que se passaram a chamar, porém, ministérios laicais. No entanto, com a elevação do rito anterior à reforma do II Concílio do Vaticano pela Carta Apostólica Summorum Pontificum à categoria de rito romano extraordinário essa ordem menor passa, novamente, à sua antiga função.

Exorcismo

Pintura de Francisco Goya mostrando São Francisco de Borja executando um exorcismo.

O termo exorcismo (em grego: exorkismós, "ato de fazer jurar", em latim: exorcismu) designa o ritual executado por uma pessoa devidamente autorizada para expulsar espíritos malignos (ou demônios) de outra pessoa que acredite estar num estado de possessão demoníaca. Pode também designar o ato de expulsar demônios por intermédio de rezas e esconjuros (imprecações). O termo se tornou proeminente no início do cristianismo, no século II, com o início das expulsões de demônios. No entanto, a prática é bastante antiga e faz parte do sistema de crença de muitas culturas e religiões.

Cristianismo

Fresco de Giotto representando São Francisco exorcizando demônios em Arezzo(Itália).

Catolicismo


No ritual católico do exorcismo, os padres não devem por princípio acreditar prontamente que uma pessoa se encontra sobre possessão demoníaca e apenas os bispos, podem autorizar um sacerdote a fazer exorcismos.
No ritual do exorcismo e depois de invocar a sua segurança e de todos aqueles que o assistem, o padre condena o(s) demônio(s) a não ter poderes sobre qualquer um dos presentes perante o possesso que deve encontrar-se amarrado de forma a prevenir qualquer tentativa de agressão.
Essa segurança pode ser conseguida também com alguns desenhos, usados para aprisionar e nulificar os poderes dos demônios, esses desenhos são pantáculos do Grimório conhecido como A Chave de Salomão (Clavicula Salomonis).
Segundo alguns relatos deste ritual, os "demônios" respondem com mentiras às numerosas perguntas do sacerdote sobre questões várias que incluem a identidade do "demônio" e/ou a razão da possessão. Apesar da resistência do(s) demônio(s), o padre exorta-os a irem embora do corpo do possesso um prolongado período de tempo e com imensa insistência até que, por invocação do Nome de Deus, de Cristo Jesus e todos os anjos, ao fim de algumas horas consideradas extenuantes de invocações e de oração, poderá acontecer que o possesso seja libertado do domínio demoníaco e considerado "curado". Outras vezes essa situação pode ser revertida e a possessão volta a atormentar o paciente que muitas vezes também procura alívio em tratamentos psiquiátricos.
Um dos atos de exorcismo mais conhecidos foi o de Anneliese Michel, uma jovem alemã que, segundo relatos da própria, foi possuída 

Pentecostalismo e Neopentecostalismo

Nos movimentos cristãos pentecostal e neo-pentecostal, bem como nos movimentos de renovação carismática, há também um grande número de relatos de casos de exorcismo. Contrariamente ao ritual católico, não há uma liturgia rígida, embora seja considerado que não deva ser qualquer crente, que, embora tendo aceitado e confessado previamente Jesus como senhor e salvador, se pode tornar um exorcista, uma vez que, segundo a interpretação do Novo Testamento da Bíblia, Jesus deu autoridade apenas aos apóstolos para dominarem os espíritos imundos. Consideram-se os sacerdotes (presbíteros, pastores, bispos, etc.) como os apóstolos da atualidade(os pertencentes a igreja católica). Mar 16:17 - E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Sendo todo crente em Cristo Jesus capaz e autorizado por Cristo a expulsar Demônios.
A fórmula utilizada nas igrejas evangélicas é simples, baseando-se na utilização de "O nome de Jesus". A pessoa que apresenta sintomas de possessão ou infestação por demônios ou espíritos imundos ficaria libertada após a imposição de mãos e declaração verbal por parte do pastor ou autoridade equivalente na igreja, para que as entidades estranhas à pessoa se retirem.
Atualmente, algumas denominações evangélicas defendem e praticam o exorcismo, de entre as, a Igreja Universal do Reino de Deus, com práticas consideradas não tão ortodoxas, como o "corredor de sal", a Igreja Pentecostal Deus é Amor, a Igreja Maná, a Igreja Renascer em Cristo entre outras.

Visão Científica

A possessão demoníaca não é um diagnóstico psiquiátrico ou médico válido e reconhecido pelo DSM-IV e CID-10. Aqueles que professam a crença em possessões demoníacas por vezes descrevem sintomas que são comuns a várias doenças mentais, como histeria, mania, psicose, síndrome de Tourette, epilepsia, esquizofrenia ou transtorno dissociativo de identidade.Em casos de transtorno dissociativo de identidade em que a personalidade é questionada quanto à sua identidade, 29% são relatados como possessões de demônios.Além disso, há uma forma de monomania denominada "demoniomania" ou "demonopatia" em que o paciente acredita que está possuído por um ou mais demônios.
A ilusão de que o exorcismo funciona em pessoas com sintomas de possessão é atribuída por alguns ao efeito placebo e ao poder da sugestão. Algumas pessoas supostamente possuídas são realmente narcisistas ou sofrem de baixa auto-estima e agem como uma "pessoa possuída por um demônio" com o propósito de ganhar atenção.
O psiquiatra M. Scott Peck pesquisou exorcismos e alegou ter realizado dois rituais do tipo em si mesmo. Ele concluiu que o conceito cristão de posse foi um verdadeiro fenômeno. Ele derivou critérios diagnósticos pouco diferentes dos utilizados pela Igreja Católica Romana. Ele também afirmou ter visto as diferenças nos processos de exorcismo e de progressão. Depois de suas experiências e na tentativa de validar a sua pesquisa, ele tentou, sem sucesso, convencer a comunidade psiquiátrica para adicionar a definição de "Evil" para o DSM-IV. Embora os trabalhos anteriores ao de Peck tenham recebido aceitação popular generalizada, sua pesquisa sobre os temas do mal e possessões gerou um forte debate. Muito foi feito em tentar associar a imagem de Peck ao do polêmico Malachi Martin, um padre católico romano e um ex-jesuíta, apesar do fato de Peck tê-lo chamado de "mentiroso" e "manipulador". Outras críticas levantadas contra Peck incluem diagnósticos errôneos baseados na falta de conhecimento sobre o transtorno dissociativo de identidade (anteriormente conhecido como distúrbio de personalidade múltipla) e afirmações de que ele havia transgredido os limites da ética profissional, ao tentar persuadir seus pacientes a aceitar o cristianismo.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Possessão Espiritual

Possessão espiritual ou posse espiritual é um conceito de crença paranormalsobrenatural e/ou superstição em que almasespíritosdeusesdaemonsdemôniosanimas, ou de outras entidades desencarnadas talvez possam tomar o controle de um corpo humano, resultando em mudanças perceptíveis no comportamento. O conceito de posse espiritual existe no cristianismo e outras religiões contemporâneas e também pode ser visto na mitologia e no folclore de muitas culturas.

Visão Científica
A possessão demoníaca não é um diagnóstico psiquiátrico ou médico válido e reconhecido pelo DSM-IV e CID-10. Aqueles que professam a crença em possessões demoníacas por vezes descrevem sintomas que são comuns a várias doenças mentais, como histeria, mania, psicose, síndrome de Tourette, epilepsia, esquizofrenia ou transtorno dissociativo de identidade. Em casos de transtorno dissociativo de identidade em que a personalidade é questionada quanto à sua identidade, 29% são relatados como possessões de demônios. Além disso, há uma forma de monomania denominada "demoniomania" ou "demonopatia" em que o paciente acredita que está possuído por um ou mais demônios.
A ilusão de que o exorcismo funciona em pessoas com sintomas de possessão é atribuída por alguns ao efeito placebo e ao poder da sugestão. Algumas pessoas supostamente possuídas são realmente narcisistas ou sofrem de baixa auto-estima e agem como uma "pessoa possuída por um demônio" com o propósito de ganhar atenção.

Possessão Demoníaca


Pintura de Francisco Goya mostrandoSão Francisco de Borja executando um exorcismo.

Possessão ou possessão demoníaca é, de acordo com muitos sistemas de crença, o controle de um indivíduo por um ser maligno sobrenatural. Descrições de possessões demoníacas muitas vezes incluem memórias ou personalidades apagadas, convulsões e desmaios como se a pessoa estivesse morrendo.Outras descrições incluem o acesso ao conhecimento oculto (gnosis) e línguas estrangeiras (glossolalia), mudanças drásticas na entonação vocal e estrutura facial, o súbito aparecimento de lesões (arranhões, marcas de mordida) ou lesões e força sobre-humana. Ao contrário da canalização mediúnica ou outras formas de possessão, o indivíduo não tem controle sobre a suposta entidade que o possui e por isso permanece nesse estado até que a entidade seja forçada a deixar a vítima, normalmente através de um exorcismo.
Muitas culturas e religiões contêm algum conceito de possessão demoníaca, mas os detalhes variam consideravelmente. As mais antigas referências à possessão demoníaca vêm dos sumérios, que acreditavam que todas as doenças do corpo e da mente eram causadas ​​por "demônios de doenças" chamados gidim ou gid-dim. Os sacerdotes que praticavam exorcismos nessas nações eram chamados de ashipu (feiticeiro) em oposição a um asu (médico), que aplicava bandagens e pomadas.
 Muitas tábuas cuneiformes contêm orações para certos deuses pedindo proteção contra os demônios, enquanto outras pedem aos deuses para expulsar os demônios que invadiram seus corpos.
Culturas xamânicas também acreditam em possessões demoníacas e os xamãs realizam os exorcismos. Nessas culturas, as doenças são muitas vezes atribuídas à presença de um espírito vingativo (ou raramente chamado de demônio) no corpo do paciente. Estes espíritos eram mais frequentemente descritos como espectros de animais ou pessoas injustiçadas pelo portador, os ritos de exorcismo geralmente eram compostos de ofertas respeitosas ou ofertas de sacrifício.
O cristianismo afirma que a posse deriva do Diabo, ou seja, Satanás, ou de um de seus demônios. Em muitos sistemas de crença cristãos, Satanás e seus demônios são descritos como anjos caídos.

Na Bíblia

A Bíblia apresenta vários casos de possessão demoníaca, no Novo Testamento. Isto, provavelmente, foi uma influência trazida à religião judaica pelos anos de exílio na Babilônia.

Visão Científica

A possessão demoníaca não é um diagnóstico psiquiátrico ou médico válido e reconhecido pelo DSM-IV e CID-10. Aqueles que professam a crença em possessões demoníacas por vezes descrevem sintomas que são comuns a várias doenças mentais, comohisteria, mania, psicose, síndrome de Tourette, epilepsia, esquizofrenia ou transtorno dissociativo de identidade. Em casos detranstorno dissociativo de identidade em que a personalidade é questionada quanto à sua identidade, 29% são relatados como possessões de demônios. Além disso, há uma forma de monomania denominada "demoniomania" ou "demonopatia" em que o paciente acredita que está possuído por um ou mais demônios.
A ilusão de que o exorcismo funciona em pessoas com sintomas de possessão é atribuída por alguns ao efeito placebo e ao poder da sugestão. Algumas pessoas supostamente possuídas são realmente narcisistas ou sofrem de baixa auto-estima e agem como uma "pessoa possuída por um demônio" com o propósito de ganhar atenção.
Historicamente, a possessão demoníaca era considerada a causa da loucura. Um dos livros embora um clássico documento, relegado à segundo por sua opção religiosa plano sobre o tema é "A Loucura sob novo prisma" do médico homeopata Bezerra de Menezes (1831 — 1900). No desenvolvimento da psiquiatra no Brasil esse tema também foi abordado sobretudo pela escola baiana, entre outros) sobretudo por Nina Rodrigues (1862 — 1906) que apesar da carga de preconceitos e patologização de manifestações religiosas (interpretando estas como manifestações epilépticas ou histéricas) conseguiu reunir e produzir considerável material etnográfico sobre as religiões africanas tendo como continuadores vultos como Estácio de Lima (1897 — 1984), Arthur Ramos (1903 -1949) entre outros.
A interpretação psicanalítica inaugurou uma forma de estudo até hoje válida, na perspectiva da relação entre o conteúdo religioso e manifestações criminosas. Pode-se tomar como marco dessa abordagem o trabalho de Sigmund Freud “Uma neurose demoníaca do século XVII” (1922).
Hoje em dia considera-se que a maioria dos casos de possessão demoníaca são distúrbios sociológicos, e não patológicos. Dalgalarrondo em estudo de revisão de trabalhos publicados desde o final do século XIX sobre messianismo; "loucura religiosa" e trabalhos contemporâneos relacionando religião, uso de álcool e drogas, além de algumas condições clínicas (esquizofrenia e suicídio), refere-se à ausência de uma linha de pesquisa que proporcione uma melhor articulação entre investigação empírica e análise teórica dos dados, assim como um diálogo mais próximo da psiquiatria com ciências sociais, como a antropologia e a sociologia da religião para um maior avanço nesta área.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Ectoplasma (parapsicologia)


 Eva Carriére (1912)
 Eva Carriére (1912)

Ectoplasma (do Grego "ektós": por fora + "plasma": molde ou substância que sai de qualquer lugar do seu corpo), na acepção da parapsicologia, designa supostamente uma espécie de vapor esbranquiçado que sai do alegado Psíquico (médium), mais frequentemente pela boca, mas que pode sair por qualquer parte do corpo. É também supostamente sensível a determinados impulsos, se exterioriza a partir do corpo de determinados indivíduos com características especiais (Psíquico), permitindo a materialização de corpos humanos distintos daquele de onde saiu ou de membros tais como mãos, rostos e bustos (ectocoloplasmia - formação de apenas partes ou membros do objeto ou coisa materializada). Não existem evidências científicas que corroborem sua alegada existência e nenhuma prova foi apresentada que desse sustentação a afirmação de fé.


Acepção espírita

Ectoplasma é, alegadamente, uma substância fluídica, de aparência diáfana, sutil, que flui do corpo de um médium apto a produzir fenômenos físicos, principalmente a materialização. Nenhuma dessas afirmações foram demonstradas em ambiente controlado.
O termo ectoplasma foi criado por Charles Richet, Nobel de Medicina em 1913, por trabalhos relativos a anafilaxia (reações alérgicas), após isso, C.Richet se dedicou a trabalhos com o intuito de descrever experiências sobre os fenômenos de materialização produzidos pela médium Eva Carrière, em Argel, em 1903.
O ectoplasma é descrito como um fenômeno natural mediúnico que produz uma substância etérea (semi-material) com a propriedade ou possibilidade de adensar-se até ficar ao alcance dos cinco sentidos humanos, tornando-se visível, tangível e, ainda, sob o influxo da vontade dos espíritos, moldável, assumindo a forma e algumas características de objetos ou seres orgânicos, inclusive corpos humanos completos.

Outras Acepções
O termo ectoplasma, largamente utilizado no cinema em filmes e desenhos animados onde aparecem fantasmas, ganhou certa popularidade, e teria tido acepções não necessariamente condizentes com os conceitos religiosos ou parapsicológicos, nem por isso menos verdadeiro considerando que trata-se de suposição.
É no Espiritismo, consoante seu crescimento ocorrido no Brasil, entretanto, que o vocábulo ganhou definições mais específicas, estabelecendo-se conceitualmente como a substância base para as manifestações físicas decorrentes de supostos fenômenos mediúnicos.

Mediunidade


Allan Kardec

Mediunidade é o nome atribuído a uma capacidade humana que permite uma comunicação entre homens e Espíritos. Ela se manifesta independentemente da religião, de forma mais ou menos intensa em todos os indivíduos. A classificação dos médiuns é feita da seguinte forma: a quem essa faculdade é detectada, ou seja, existe atividade, são chamadas de médiuns ativos , e as pessoas em que essa atividade não é detetada são chamadas de médiuns passivos.
Assim, um espírito que deseja comunicar-se entra em contato com a mente do médium ativo, e, por esse meio, se comunica oralmente (psicofonia), pela escrita (psicografia), ou ainda se faz visível ao médium (vidência). Fenômenos de ordem física, como sons de sinos, batidas (tiptologia), escrita direta (pneumatografia), voz direta (pneumatofonia), e ainda materializações ectoplasmáticas em que o espírito desencarnado se faz visível e até palpável aos presentes no ambiente onde ocorra o fenômeno.
Outras Designações
Enquanto no meio espírita utiliza-se a palavra médium para designar o indivíduo que serve de instrumento de comunicação entre os espíritos encarnados e espíritos desencarnados, outras doutrinas e correntes filosóficas utilizam termos como clarividente, intuitivo, sensitivo. No entanto, o significado desses termos pode ser considerado por alguns com o mesmo significado, porém cada um pode ser distinguido como uma faculdade mediunica diferente.
Médium é aquele que serve de elo entre o mundo em que vivem os espíritos (plano espiritual, quarta vertical, quarta dimensão, mundo astral...) e o mundo terreno, assim este se abre para que o espírito se utilize dele.
Clarividente é aquele que tem capacidade de enxergar o plano espiritual através da "terceira visão".
Intuitivo é aquele que tem capacidade de sentir a cadeia dos acontecimentos e assim prevê-los, bem como o sensitivo que também se adequaria a esta faculdade. Allan Kardec definiu no capítulo XIV de O Livro dos Médiuns as diversas faculdades mediúnicas, de acordo com o que julgou oportuno. Por isso outras designações que nomeiam a faculdade em outras correntes não são interessantes para o Espiritismo, a fim de não trazer ambiguidades para os termos.


Wicca


A Wicca é uma religião neopagã encontrada em vários países em todo o mundo. Ela ficou conhecida mundialmente através do funcionário público britânico, arqueólogo e antropologista amador, Gerald Gardner, que (em 1954 - após ser revogada a última lei britânica sobre bruxaria) lançou o livro Bruxaria Hoje, considerado um marco para o renascimento do paganismo mundial. Ele alegou que a religião, na qual ele fora iniciado, era uma sobreviveste moderna de uma antiga religião da bruxaria, que tinha existido em segredo durante centenas de anos, originária do Paganismo pré-cristão da Europa. Wicca é, assim, às vezes referida como a Velha Religião, ou a Nova Religião dos Velhos Deuses.

Tabuleiro Ouija

O Tabuleiro Ouija ou Tábua Ouija, criada para ser usada como método da necromancia, é qualquer superfície plana com letras, números ou outros símbolos em que se coloca um indicador móvel, utilizada supostamente para comunicação com espíritos.
Os participantes colocam os dedos sobre o indicador que então se move pelo tabuleiro para responder perguntas e enviar mensagens. Na verdade, há um jogo de tabuleiro registrado no Departamento de Comércio dos Estados Unidos com o nome de Ouija, mas a designação passou a servir a qualquer tabuleiro que se utiliza da mesma idéia.
No Brasil, há uma variante conhecida como a brincadeira do copo ou o jogo do copo, em que um copo faz as vezes do indicador para as respostas. Existem também apoios para a utilização de lápis durante as sessões.

Origem

O princípio em que se baseia o tabuleiro Ouija ficou conhecido depois de 1848, ano em que duas irmãs norte-americanas, Kate e Margaret Fox, supostamente contactaram um vendedor que havia morrido anos antes e espalharam uma febre espiritualista pelos Estados Unidos e Europa. Há também indícios de que o princípio teria sido aperfeiçoado por um espiritualista por volta de 1853, chamado M. Planchette, que teria inventado o indicador de madeira que é utilizado até hoje.

Explicação Espiritualista


Alguns espiritualistas que acreditam que é possível fazer contato real com o mundo dos mortos argumentam que vendar os olhos dos participantes da mesa prejudica suas supostas capacidades mediúnicas. A idéia que fundamenta o argumento é que o espírito utilizaria os sentidos do participante durante as sessões. A maioria dos adeptos dessa teoria acredita que o tabuleiro não tem poder em si mesmo, servindo apenas como ferramenta para o médium se comunicar com o mundo dos espíritos.

Observações

O tabuleiro não necessita propriamente de ter um formato retangular, muitos tabuleiros de Ouija são em formato circular. Em vez do ponteiro, pode utilizar uma moeda ou um copo de vidro, sendo este último não aconselhável devido ao facto do espírito poder vingar-se utilizando o copo, precisamente por este ser de vidro.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Estrela de Davi e Salomão


O Selo do Rei Salomão, ou Estrela de Salomão, simboliza a harmonia dos opostos, cujo significado é múltiplo. Reflete a ordem cósmica, os céus, o movimento das estrelas em suas esferas, e o fluxo perpétuo entre céu e terra, entre os elementos do ar e do fogo. O Selo simboliza a sabedoria e as regras supra-humanas da Divina Graça. Salomão é chamado de “aquele a quem foram dados sabedoria e conhecimento”, este é significado comumente usado para indicar seu governo sábio, a habilidade de distinguir entre o moralmente bom e mau, e através de uma compreensão do universo.

A estrela de Davi (chamada de Escudo de David), é um símbolo real, um selo de realeza representativo do reinado de David. Quando as nações pagãs iam à guerra, muitas vezes pintavam figuras para inspirar medo aos adversários nos escudos dos seus próprios soldados (tais como dragões, cobras, etc.) No entanto, em Israel, o símbolo é o escudo de David.