segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Contos de Terror: Visita Macabra


Andrew presenteou seus pais com um jantar em um dos restaurantes mais chiques da sua cidade. O casal estava comemorando mais um aniversário de casamento. Os pais de Andrew adoraram o presente, mas ficaram com receio de deixar o filho sozinho em casa, pois naquela semana, a policia recebeu diversos chamados relatando tentativas de invasão em residências na rua em que moravam. Depois de dizer repetidas vezes :"Podem ficar tranquilos, estarei bem" e "Não precisa se preocupar", Andrew conseguiu convencer os pais a irem nesse jantar. Logo que os pais saíramAndrew trancou toda a casa, foi para a sala, deitou no sofá, ligou a TV e passou a acompanhar um jogo de futebol. Cerca de dez minutos depois a campainha tocou. Andrew estranhou, pois não esperava ninguém. Do pequeno trajeto do sofá até a porta, a campainha tocou repetidas vezes. Andrew nem se quer olhou pelo olho mágico e foi logo abrindo a porta, mas, para seu espanto, não havia ninguém, Andrew apenas sentiu um vento frio e estranho passar por ele, assustado, fechou a porta rapidamente.Andrew voltou a se deitar no sofá, mas a tranquilidade do silêncio da casa, passou a sentir um enorme desconforto. A medida em que os minutos passavam, o garoto se sentia cada vez mais agoniado com algo que nem ele sabia o que era. Andrew olhava para o relógio, esperava que as horas passassem depressa, queria que seus pais retornassem o quanto antes. Andrew se sentia estranho, sentia como se alguém estivesse bem próximo observando cada movimento. O rapaz foi ficando cada vez mais assustado, até que decidiu ir para o quarto e ficar lá até seus pais chegarem. Andando apressadamente, Andrew subiu as escadas, e para aumentar ainda mais seu medo, teve a ligeira impressão de ouvir passos, parecia que alguém o havia acompanhado ao subir as escadas. Antes de entrar em seu quarto,Andrew foi até o banheiro no fim do corredor, ele estava muito assustado, mas a vontade de usar o banheiro era muito grande. Quando voltou, notou algo estranho em seu quarto. Ao passar para ir ao banheiro a porta estava fechada, agora, estava totalmente aberta. Caminhando lentamente, Andrew foi até a porta do quarto, que estava totalmente escuro, e receosamente acendeu a luz, mas lá havia algo esperando por ele. A lâmpada começou a piscar freneticamente e, entre esses pequenos espaços entre a claridade e a escuridão, Andrew pode ver aquilo que o apavoraria. Sentado na beira da cama, havia um vulto negro, meio acinzentado. Andrew ao ver aquela coisa em seu quarto se desesperou e saiu correndo, descendo as escadas, passando pela sala e indo até a rua, mas, aquele ser estranho o perseguiu por todo esse trajetoAndrew, lá da calçada, pode ver a porta da sua casa ser fechada violentamente. Aterrorizado, Andrew sentou-se na calçada e começou a chorar. Não demorou muito e seus pais logo retornaram, Andrew tentou explicar o que havia ocorrido, mas não conseguia, ainda chorava muito. Ainda fora da casa, seu pai telefonou para a policia e, só depois que chegaram duas viaturas, eles entraram na casa. A casa estava toda revirada, a sala, a cozinha, os quartos, todos com os móveis fora de lugar e objetos jogados ao chão. A policia fez uma breve investigação e constatou que não haveria como alguém ter entrado na casa, não havia sinal de arrombamento e nem nada foi roubado da casa. Eles também ouviram o depoimento de Andrew, não estranharam o que ele relatou, mas não fizeram nenhum comentário. Andrew e seus pais ficaram assustados com tudo aquilo, mas só o garoto sabia o que realmente aconteceu, e jamais vai esquecer aquela cena extremamente perturbadora.


Contos de Terror: O Vizinho


Era domingo a tarde, e lá estava Ned, deitado no sofá com sua preguiça habitual dos fins de semana. Ned estava de férias do trabalho, então, praticamente todo dia era dia de preguiça. Solteiro e morando sozinho, ele não ligava muito para as tarefas domésticas, e quando não estava trabalhando, só queria saber de sair com os amigos ou ficar em casa em completo ócio. Mas algo naquela tarde mudaria sua rotina preguiçosa.  Em meio a um pacote enorme de salgadinhos e vários cliques no controle remoto a procura de um programa de TV que pudesse entretê-lo, Ned ouviu a campainha tocar. Com muito o custo o jovem rapaz levantou do sofá, e caminhando lentamente foi até a porta, visualizou a visita pelo olho mágico, e só aí atendeu. Era seu vizinho e amigo Bob.  Bob parecia estar com muita pressa, ele pediu para que Ned lhe fizesse um grande favor. Bob pediu que Ned vigiasse sua casa enquanto ele estivesse fora, disse que tinha assuntos pessoais a tratar e ficaria ausente por uns dias. Por se tratar de um bom amigo, Ned sem pensar duas vezes e disse que faria o favor a Bob. Bob agradeceu e entregou uma cópia da chave da casa para que Ned pudesse adentrar e alimentar os cães uma vez por dia. Bob se despediu, entrou no carro e saiu em disparada com uma velocidade consideravelmente alta. Ned estranhou o comportamento de seu amigo, um rapaz que sempre estava de bom humor, agora, Bob estava tenso e com um ar de preocupação no rosto. Ned suspeitou que algo pudesse estar errado, mas não teve tempo de questionar Bob, sua visita estranha e inesperada durou pouco mais de um minuto.  Nos dias seguintes Ned fez o que Bob pediu, entrava na residencia para alimentar os cães e várias vezes ao dia, verificava a segurança da casa de Bob. Mas nesses dias, algo chamou a atenção de Ned. O clima na casa parecia estar diferente, Ned sentia um enorme desconforto toda vez que a adentrava para dar ração aos cães, algo que nunca sentiu não outras vezes que entrou lá. Não sabia o que era, mas sentia-se incomodado com algo. Mas mesmo tendo essas estranhas sensações, Ned continuou fazendo esse grande favor a Bob.  Certa noite, antes de dormir, Ned fez como nas noites anteriores, da janela de seu quarto deu uma última olhada na casa de Bob para se certificar que estava tudo em ordem, mas dessa vez, se surpreendeu com algo. Avistou o que parecia ser uma pessoa olhando pela janela da sala. Confuso, Ned continuou olhando para aquela figura estranha que poucos segundos depois desapareceu. Ned continuou observando, mas na sua cabeça havia a dúvida se realmente viu o que pensava ter visto, afinal, não era pra ter ninguém na casa. Até que Ned se surpreendeu novamente. Agora Ned teve a certeza que não era sua imaginação, mas não era aquele vulto que ele estava vendo, e sim as luzes da casa de Bob que se acendiam e se apagavam repetidamente. Sala, cozinha, quartos, cada hora era um cômodo diferente, o que confundiu ainda mais a cabeça de Ned. Todo esse acende e apaga durou pouco tempo e logo a casa ficou as escuras novamente. Ned pegou seu telefone celular e tentou fazer um ligação para Bob, mas o número discado aparecia como fora de área. Então Ned ligou diretamente na residencia, não sabia muito o que esperar dessa ligação, mas a fez assim mesmo. O telefone da casa de Bob tocou, uma, duas, três, quatro e só após o quinto toque alguém atendeu. Mas quem estava lá e atendeu ao telefone não disse nada, Ned pode ouvir só a sua respiração ofegante. Segundos depois a ligação caiu. Ned voltou a observar a casa de Bob, estava assustado, mas queria saber o que realmente estava acontecendo. Alguns minutos depois o vulto voltou a aparecer na janela da sala, mas agora sim, Ned teve a certeza que se tratava de uma pessoa, mais precisamente uma mulher. Essa estranha mulher parecia saber que Ned estava olhando para ela, pois com as mãos gesticulava e fazia movimentos como se estivesse chamando por ele. Mesmo espantado, Ned não conseguia para de olhar para aquela figura estranha, até que, ela parou de acenar, e parecendo ter uma acesso de raiva, começou a gritar e a bater as mãos violentamente contra a janela. Ned se apavorou tanto ao ver aquilo que até levou um tombo caindo de costas no chão. Ainda caído, Ned continuava a ouvir os gritos e os sons que aquela mulher provocava ao bater na janela. “Meu Deus, o que está acontecendo ? “ pensava Ned. Até que pouco tempo depois os sons cessaram e a noite voltou a ficar silenciosa. Ned continuou deitado no chão, não tinha a minima coragem de levantar e olhar em direção da casa de Bob outra vez. Mas o pior susto ainda estava por vir. Ned começou a ouvir sons na sala de sua própria casa, depois sons passos na escada que levava até o andar de cima onde ficava seu quarto, exatamente onde ele estava no momento. Apavorado, Ned se encolheu um um dos cantos do quarto e ficou ouvindo os sons de passos se aproximarem cada vez mais, até que surge pela porta uma mulher, a mesma mulher que ele viu na janela da sala da casa de Bob. Ela estava nua, chorava muito e tinha muitos machucados pelo corpo que sangravam muito. Ao ver aquela mulher com aparência pavorosa se aproximar, Ned entrou em desespero e desmaiou. Quando voltou a si já era de manhã. Ainda confuso e assustado com o que presenciou na noite passada, ele levantou e foi até a janela do seu quarto, e de lá pode ver a rua repleta de pessoas e muitos carros de policia e bombeiros em frente a casa de Bob. Ned ficou ainda mais confuso.  As noticias após todos os acontecimentos eram que a policia, através de uma denuncia de um vizinho que ouviu gritos desesperados de uma mulher, encontrou os corpos de três mulheres nos fundos da casa de Bob, ele assassinou cruelmente as três. Bob foi preso alguns dia depois em outra cidade, ele confessou os assassinatos. Ned se surpreendeu com a crueldade de Bob, pois nunca esperava isso de alguém que sempre foi um bom amigo. Naquele dia, após acordar do susto e ver toda aquela movimentação na rua, Ned notou algo que estava não só na parede do quarto, mas em outros cômodos da casa, em todos esses lugares estava escrito com sangue a frase “Me ajude!”. 

Contos de Terror: Na Escuridão da Noite

Passava da meia noite quando Jeremy saiu da casa de sua namorada. Ela insistiu para que ele passasse a noite por lá, achava muito perigoso o rapaz andar pelas ruas escuras do bairro, ainda mais naquele horário. A preocupação da garota tinha um motivo. Naquela noite choveu muito forte, uma chuca acompanhada de raios, trovões e um vendaval que contribuiu para que não só aquele bairro, mas vários outros ficassem sem energia elétrica. Mesmo com a insistência da amada, Jeremy disse que precisava ir, disse que tinha coisas a fazer, e com um beijo apaixonado se despediu da garota e saiu em caminhada até o ponto de ônibus mais próximo. Se já não bastasse a desconfortante  escuridão, o frio e o sereno, a noite ainda contava com o som sinistro que a ventania provocava ao bater nas árvores. Isso fez com que Jeremy apressasse os passos. Ele se apressou tanto que em poucos minutos chegou ao ponto de ônibus, mas estava receoso, não sabia se realmente pegaria a condução, pois as ruas estavam desertas e alguns poucos carros passavam. Mas para o seu alivio, logo surgiu o ônibus e assim ele pode seguir o caminho de casa. Jeremy desceria apenas no ponto final, pois morava próximo ao terminal rodoviário e, nesse trajeto, aproveitou para puxar uma conversa com o motorista, que aliás era seu amigo, sobre a tempestade daquela noite. A situação era muito critica , a cidade toda estava as escuras, haviam policiais e bombeiros auxiliando as pessoas, recomendando que todos fossem o mais rápido possível para suas casas. Cerca de vinte minutos depois o ônibus chegou ao seu destino. Jeremy continuava a conversar com o motorista enquanto as poucas pessoas que estavam na ônibus desciam, mas, antes de fechar as portas do veiculo em definitivo por aquela noite, algo chamou a atenção dos rapazes. Lá no fundo, precisamente no último assento do lado esquerdo do ônibus, havia uma velha senhora, sentada, com os braços cruzados, com a cabeça abaixada parecendo estar dormindo. O motorista ficou confuso, aquela velha senhora havia entrado no ônibus com algumas pessoas, no qual se destacavam pela vestimenta antiquada e de cor preta, mas todos desceram a vários pontos antes do destino final. O motorista foi até a senhora na intenção de acordá-la e também , saber se ela estava bem. Jeremy o acompanhou. Foram várias tentativas de acordar a velha senhora, mas ela não esboçou nenhuma reação, nem com os chamados, nem com os toques no ombro. O motorista colocou a mão na testa da idosa e percebeu que a temperatura do corpo dela estava muito baixa. Jeremy e o motorista de apavoraram, achavam que a velha havia falecido ali mesmo. Jeremy tirou seu telefone celular do bolso e enquanto tentava fazer uma ligação para a policia, notou que a velha abriu os olhos. Aquela idosa, de aparência frágil e dócil, com uma impressionante rapidez, segurou no braço do motorista e com a voracidade de um animal selvagem, deu uma mordida cravando bem fundo seus dentes pontudos, para logo em seguida arrancar um enorme pedaço de carne. O motorista deu um enorme grito de dor e, tentando se livrar da velha, tropeçou e caiu de costas no chão. Jeremy, mesmo apavorado com o que acabou de ver, conseguiu arrastar o amigo e tirá-lo para fora do ônibus. A velha perseguiu os dois. Ela andava muito rápido para alguém da idade que aparentava ter. Os outros motorista e funcionários do terminal rodoviário, ao ouvir os gritos desesperados, foram até o local e também se apavoraram ao a horripilante senhora, que estava parada, olhando para todos ao redor com seus olhos vermelhos e seu rosto desfiguradamente medonho. O estranho era que ela ficava abaixada, parecendo estar em posição de ataque, quando de repente ela avançou sobre todos. Alguns correram para a rua, outros se trancaram em uma sala dentro do terminal, mas um rapaz não conseguiu fugir e foi atacado pela velha senhora, que literalmente devorou seu rosto. Por uma janela, Jeremy e outras pessoas que estavam escondidas, viram a velha deixar o corpo do rapaz e correr para a rua, que ainda estava em completa escuridão por consequência da chuva. Todos permaneceram escondidos até o dia clarear. Mais duas mortes idênticas a morte do funcionário do terminal rodoviário foram registradas naquela noite, mas ninguém soube dizer quem ou o que teria cometido tais atrocidades. Nem mesmo Jeremy, ou o motorista, ou todas as pessoas que presenciaram as cenas de terror daquela estranha noite, sabiam o que realmente aconteceu, quem era aquela pavorosa idosa, e porque ela agia daquela forma.

Contos de Terror: Carona Perigosa


John tirou férias do trabalho, e antes de pegar a estrada e encarar uma longa viagem para visitar seus pais, parou em uma lanchonete para usar o banheiro e comprar comida. John também queria comer algo no local, mas ao entrar no estabelecimento, todas as mesas estavam ocupadas, então ele sentou em um dos bancos junto ao balcão. Enquanto devorava um enorme hambúrguer, John não deixou de reparar nas pessoas que ali estavam. As mesas estavam ocupadas por famílias, jovens, idosos e, em uma outra mais afastada, havia um rapaz meio cabisbaixo, tomando sopa. Terminado a refeição, John pediu algo para a viagem, e enquanto aguardava, ele foi ao banheiro. Ao voltar o lanche já estava pronto, John agradeceu a atendente, pegou o pacote e saiu. Enquanto se preparava para entrar no carro, John ouviu alguém chamar sua atenção. Era o rapaz que tomava sopa. Ele estava mostrando a carteira que John havia esquecido no balcão. John agradeceu muito ao rapaz, e disse que não teria como compensá-lo. O jovem falou que se John desse uma carona, já estariam quites. O rapaz que se chamava Sam, carregava uma enorme mochila e disse que iria até uma vila, situada perto de uma estrada de terra que corta algumas plantações. John falou que levaria Sam até essa estrada e depois seguiria sua viagem. John notou que o rapaz não era de falar muito, e assim foi durante todo o percurso. Ao chegar na estrada de terra, ela estava completamente irregular, e ao passar em uma enorme valeta, o pneu do carro furou. Empurraram o automóvel para o acostamento, John pegou o estepe, a chave de roda, mas não achou o macaco. Procurou, procurou, mas não encontrou. De fato, havia esquecido. John telefonou para um mecânico, e o rapaz que atendeu, disse que demoraria um pouco até chegar no local. Sam queria ir andando até a vila, mas John disse que logo chegaria ajuda e assim poderia levá-lo ao seu destino. Mas passaram algumas horas e nada do mecânico aparecer. John começou a reparar na inquietação de Sam e perguntou se havia algum problema. Sam disse que estava anoitecendo e ele não gostava muito do escuro. Mais uma hora se passou e nem sinal do mecânico, e Sam percebendo que a noite chegava, pegou sua mochila e disse que seguiria a pé. John perguntou porque ele não queria esperar, mas Sam falou apenas uma frase : “Vai ser melhor pra você”. John , que não entendeu o que Sam quis dizer, apenas ficou observando ele ir embora pela estrada. A noite chegou e nada do mecânico aparecer. John, sentado sobre o capô do carro, sozinho em uma estrada de terra cercada por plantações de milho, nada podia fazer a não ser esperar. À medida que entardecia, ia ficando cada vez mais frio e uma densa neblina começava a se formar. Já ficando cansado, John entrou no carro, ligou o rádio, encostou a cabeça no banco e passou a cochilarSem saber quanto tempo passou, John foi acordado por um barulho estranho vindo do meio da plantação. John olhou para todos os lados mas não viu nada. Alguns segundos depois, John tornou a ouvir o mesmo som. Era como se um animal do porte de um tigre andasse pelo milharal. John desligou o rádio, fechou as janelas, e em silêncio, ficou apenas ouvindo os sons dos galhos serem quebrados e a respiração do animal que parecia ser enorme. De repente, John vê um vulto atravessar a estrada bem em frente ao seu carro. Não dava para enxergá-lo direito, mas parecia ser um cachorro muito grande que, por um instante, andou sobre duas patas. Alguns minutos depois, quando aquele animal parecia ter ido embora, John vê as luzes de um carro vindo pela estrada, e por um instante sentiu-se aliviado. O veículo parou alguns metros atrás do carro de John, logo desceu um homem com uma lanterna e começou a caminhar em direção ao carro de John, mas alguma coisa chamou a atenção do homem. Ele clareou o milharal com a lanterna, mas, mal ele fez isso, e um assombroso cão saiu da plantação e pulou em cima dele. O animal começou a devorar o homem, e John apavorado, se encolheu todo no banco de trás do carro e ficou ouvindo o som da criatura destroçar o pobre coitado. Depois de alguns minutos o animal parecia ter terminado sua refeição, pois John ouviu o barulho do bicho adentrando o milharal. Ele percebeu que o animal estava indo embora pelos seus uivos pavorosos, pois iam ficando cada vez mais distantes. John passou o resto da noite encolhido no banco de trás do veículo. Só pela manhã, John saiu do carro e encontrou o cadáver desmembrado do homem. Era o mecânico que ele havia chamado. John telefonou para a policia, que logo chegaram e encontraram a terrível cena. Os policiais estranharam a história, mas acharam impossível que John tivesse feito aquilo. John também contou sobre Sam, e só depois de procurar muito, encontraram uma barraca bem no meio da plantação. John reconheceu a mochila e também as roupas rasgadas que encontraram a poucos metros da barraca, eram todas de Sam. Os policias ajudaram John com a troca de pneu e disseram que continuariam procurando por Sam. John pode visitar seus pais com uma terrível história para contar.